Os vereadores cobraram, durante a sessão desta terça-feira (8), reforma e manutenção na Praça Washington Luís, localizada na região central da cidade. O estado de conservação da área, que no passado serviu como palco para o maior evento turístico de Valinhos – a Festa do Figo – tem sido alvo constante de reclamações na Câmara. Dessa vez, quem iniciou a discussão foi o vereador Israel Scupenaro (PMDB).
Fotos exibidas pelo vereador no plenário mostram o estado de degradação do espaço público, com água parada, mato e sujeira. Diante dos casos alarmantes de Zika e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a preocupação do vereador é que o espelho d’água da praça sirva como criadouro do mosquito. Em discurso, ele defendeu melhorias. “A Praça Washington Luís é um espaço onde as pessoas passeavam, as crianças brincavam. É preciso torná-la um lugar onde a população possa frequentar”, defendeu.
O vereador Dinho (PCdoB) disse que encaminhou pedidos para a revitalização da praça logo no início do mandato, em 2013, quando o estado de conservação da área já estava ruim. “Ela é esquecida desde administrações anteriores, que ignoraram a importância da praça para o município”, afirmou.
O processo de degradação teria começado, de acordo com o vereador Henrique Conti (PV), no final dos anos 90, com a inauguração da Praça Brasil 500 anos, na Avenida dos Esportes. “A Praça Washington Luís ficou de lado. Existiam diversas atividades que davam vida para a área”, lembrou.
Para o vereador dr. Moysés Abujadi (PSD), a revitalização completa da praça requer recursos públicos, que, segundo ele, estão em falta devido à queda na arrecadação dos municípios. “Com a crise, é preciso ter prioridades”, disse.
A opinião foi compartilhada pelo vereador Paulo Montero (PSDB). “Não tem como esconder as grandes dificuldades pelas quais esse governo está passando (...) Qual prefeito que não quer fazer o bem para a cidade? Qualquer um. Todos que entram na Prefeitura querem o bem para a cidade”, discursou.
O vereador Giba (PMDB) disse que o problema não é a falta de dinheiro, mas sim de planejamento. “Dinheiro tem. Em 2014, foi fechado com 13 milhões a mais no orçamento. É falta de planejamento”, afirmou.