O vereador dr. Orestes Previtale (Solidariedade) usou a tribuna, na sessão desta terça-feira (6/5), para apresentar o parecer da comissão de sindicância que apurou denúncias contra ele. O documento apresentado pelo procurador Thiago Capellato dizia que dr. Orestes teria exercido a função pública de médico no período de campanha eleitoral, o que não é permitido. O processo foi aberto na Prefeitura, já que o vereador é médico concursado da rede municipal.
Dr. Orestes afirmou que após nove meses de angústia, chegou ao fim o processo administrativo. “Os membros da comissão, formados por funcionários concursados, decidiram pela minha inocência, pela absoluta falta de provas”, afirmou. O vereador disse ainda que foi acusado de forma injusta e que ele e sua família sofreram muito. “Minha honra está parcialmente lavada, pois resta contra mim uma ação civil pública, movida pelo próprio Thiago Capellato. Tenho certeza de que serei inocentado”, disse.
A denúncia contra o vereador dr. Orestes Previtale, no ano passado, também deu origem a uma Comissão Processante, instalada na Câmara. Em novembro, todos os vereadores presentes no plenário foram favoráveis ao arquivamento da denúncia. Na época, o relator da comissão, vereador Léo Godói (PT), não concordou com a justificativa da denúncia e disse que as provas apresentadas foram obtidas de maneira ilegal.
“Temos que preservar a reputação de um médico que já prestou vários serviços à comunidade valinhense. Sendo o mais votado, ele foi colocado aqui para trabalhar para o povo”, defendeu, na ocasião, o advogado do vereador, dr. Pedro Inácio Medeiros.
