Com seis votos contrários, os vereadores da situação rejeitaram, nesta terça-feira (19/06), o pedido de afastamento e cassação do prefeito Marcos José da Silva (PMDB), protocolado por três munícipes na semana passada, por conta da Ação Popular que condenou o prefeito a devolver aos cofres públicos mais de cinco milhões de reais.
A condenação se deu por irregularidades na contratação de empresa responsável pela varrição das ruas e coleta de lixo de Valinhos, com contrato firmado em 1992. O processo também pedia que os vereadores da situação fossem impedidos de participar da votação por falta de moral legislativa, questão esta contestada pelo parecer jurídico da Câmara.
Os vereadores da oposição- Lourivaldo Messias de Oliveira, o Lorival (PT); dr. Moysés Abujadi (PSD); Henrique Conti (PV) e Clayton Machado (PSDB)- foram a tribuna defender a abertura da comissão processante enquanto os vereadores da situação- Israel Scupenaro (PMDB), Egivan Lobo Correia, o Lobo (PDT); Dalva Berto (PTB); Fabio Damasceno (PMDB); Aguiar (PMDB) e Tunico (PMDB)- entregaram um ofício ao presidente para leitura no qual defendiam a não- instauração do processo com o entendimento, entre outras alegações, de que o objeto do impeachment, ou seja, a Ação Popular, não havia trânsito em julgado.
Com a discussão encerrada, o presidente Paulo Montero (PMDB) conduziu a votação que resultou no arquivamento do pedido.