Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão desta terça-feira, 14, projeto de lei do vereador Tunico (União), que obriga as agências bancárias de Valinhos a instalarem abrigos adequados para proteger clientes que aguardam em filas na área externa. Segundo ele, grandes filas têm se formado nas calçadas, deixando pessoas expostas ao sol forte e à chuva.
Em discurso na tribuna, o vereador disse que a falta de abrigos gera sofrimento aos clientes. “Nós sabemos que as pessoas mais sacrificadas são os idosos, as gestantes e mães com crianças de colo, que ficam esperando até a abertura das agências. Ficam lá ao léu, sem conforto adequado”, afirmou.
O vereador Edinho Garcia (PTB) discursou dizendo que a situação verificada hoje na cidade é vergonhosa. “Espero que a lei seja logo colocada em prática e fiscalizada”, defendeu.
O projeto prevê a instalação de tenda coberta e com fechamento retrátil lateral e cadeiras. As agências seriam obrigadas a disponibilizar um funcionário, que ficará responsável por organizar a fila pelo menos uma hora antes da abertura dos bancos. O desrespeito à lei seria penalizado com multa.
O presidente da Câmara, vereador Franklin (PSDB), ressaltou outros problemas nos bancos do município, como a falta de acessibilidade, e cobrou mais fiscalização. “É um absurdo. Nunca vi nenhum movimento do Poder Executivo, seja de qual Administração for, fazendo o enfrentamento”, disse.
O vereador Fábio Damasceno (Republicanos) também criticou as agências. “O tratamento dos bancos com a população é de descaso e não é de agora. Me lembro que aprovamos a lei dos 15 minutos e ela não é cumprida até hoje. Não se fiscaliza. Quem vai às agências fica lá 20, 30, 40, 50 minutos para ser atendido”, afirmou.
O projeto para instalação dos abrigos segue agora para sanção ou veto da prefeita Capitã Lucimara (PSD).
Reserva de vagas em atividades desportivas
Os vereadores também aprovaram na sessão projeto de lei do vereador Veiga (União), que reserva 20% das vagas em atividades desportivas oferecidas pelo município a pessoas que possuem prescrição médica para realização de exercícios físicos. A prioridade seria de acordo com a gravidade da doença e urgência do tratamento.
O projeto também segue para sanção ou veto da prefeita.