ASSISTA - Moção da Câmara pede coberturas para pontos de ônibus no Vivenda dos Pássaros

#PraCegoVer: Pessoas em fila entram em ônibus da Sou Valinhos em ponto de ônibus descoberto

Para os moradores do Vivenda dos Pássaros, só tem um jeito de esperar ônibus: debaixo do sol ou da chuva. Os pontos estão demarcados, mas não há bancos ou coberturas. O jeito é ficar de pé e aguentar enquanto o coletivo não chega.

 

A Câmara aprovou na sessão de 10 de agosto uma moção pedindo a entrega rápida das coberturas de ponto de ônibus para o condomínio do Minha Casa Minha Vida.

 

 

 

 

O autor da moção, vereador Tunico (DEM), diz que a reivindicação é antiga.

 

“As pessoas são de um poder aquisitivo mais restrito e dependem muito do transporte coletivo municipal”, destaca o parlamentar. “É uma reivindicação que, graças a Deus, o executivo tem uma promessa de atender a gente em curto prazo”.

 

Também é um pedido antigo. Entregue em setembro de 2019, o condomínio motiva cobranças da Câmara à Prefeitura. Desde a entrega, pelo menos 30 documentos do Legislativo reivindicam coberturas para os pontos de ônibus, calçadas, sinalização e redutores de velocidade.

 

O conjunto financiado pelo Minha Casa Minha Vida tem 900 apartamentos, com capacidade para mais de 2000 pessoas. Mas a estrutura urbana é insuficiente. 

 

O morador que se desloca a pé sofre ainda com a falta de calçadas em diversos trechos da rua Julia Lovisaro Vicentini, onde fica o Vivenda dos Pássaros.

 

Marcelo Lobo, síndico do edifício Colibri, explica que a falta de coberturas para pontos de ônibus prejudica especialmente os mais frágeis.

 

“São principalmente as mulheres que têm crianças de colo e os idosos. Eles são os que sofrem mais, porque são os que dependem mais de ônibus”, destaca Lobo.

 

Outro lado

Em resposta a questionamento da TV Câmara, a prefeitura informou que prevê instalar as coberturas dos pontos de ônibus em até 15 dias. O Executivo ainda afirmou que está licitando o concreto para construir calçadas ao redor dos terrenos que são responsabilidade do município. Informou ainda que as propriedades rurais da rua não são obrigadas pela legislação a construírem o passeio público.