Atual secretária da Saúde contradiz ex-secretário na CPI da Covid em Valinhos

#PraCegoVer: Foto mostra a secretária da Saúde, Carina Missaglia, respondendo a perguntas dos vereadores no plenário. Ela está sentada de frente para eles.

 

A atual secretária da Saúde em Valinhos, Carina Missaglia, rebateu na reunião da CPI da Covid desta quarta-feira (18) as afirmações dadas pelo ex-secretário Luiz Carlos Fustinoni na semana passada. Segundo ela, a Vigilância Epidemiológica não participou do processo de compra dos testes que venceram no início deste ano.

 

A CPI da Covid, presidida pelo vereador Rodrigo Toloi (DEM), investiga possíveis irregularidades em ações do Poder Executivo de Valinhos no combate à pandemia e busca respostas para identificar os responsáveis por deixar vencer testes de Covid-19. A informação é de que 680 testes foram comprados e não foram usados na população.

 

Ao responder a questionamentos dos vereadores na última sexta-feira (13), o ex-secretário da Saúde, Luiz Carlos Fustinoni, e o ex-diretor de Gerenciamento Interno, Jorge de Lucca, afirmaram que o pedido de compra dos testes partiu da Vigilância no ano passado. A informação, segundo a secretária atual Carina Missaglia, não procede, já que os testes não seriam os mais adequados.

 

Ao ser questionada sobre o porquê de não ter utilizado os testes na população, fazendo uma testagem em massa antes do vencimento, a secretária disse que a testagem segue normas e critérios, sendo possível aplicar apenas em pacientes sintomáticos.

 

Com base nas informações coletadas, os vereadores encaminharão novos pedidos de documentos e convocarão outras testemunhas para prestar informações à CPI.

 

Nesta quarta-feira, foram ouvidos, além da secretária de saúde, a diretora da Vigilância Epidemiológica, Cláudia Maria dos Santos; a médica Priscila Kuhl Panzanella; e o enfermeiro André Vansam Silva.

 

A CPI é presidida pelo vereador Rodrigo Toloi e tem César Rocha (DC) como relator. Também fazem parte os vereadores Alécio Cau (PDT), André Amaral (PSD), Edinho Garcia (PTB), Gabriel Bueno (MDB), Mayr (Podemos) e Marcelo Yoshida (PT).