Vereadores aprovam entrada de Valinhos em consórcio para compra de vacinas

#PraCegoVer: Foto mostra o presidente Franklin sentado no plenário da Câmara, participando e acompanhando a sessão online direto do seu notebook. Na tela aparecem os vereadores no aplicativo de videoconferência.
 
 
Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão virtual desta terça-feira (16) a entrada de Valinhos no consórcio liderado pela Frente Nacional dos Prefeitos para compra de vacinas. O consórcio dará suporte às cidades caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Governo Federal, não consiga suprir a demanda nacional. O projeto de lei com a autorização deve ser sancionado pela prefeita Capitã Lucimara (PSD) até sexta-feira (19).
 
Com a vacinação de todos, tanto os vereadores quanto a prefeita esperam frear a intensa procura por serviços de saúde, evitando mortes por desassistência, e retomar a atividade econômica, a geração de emprego e renda e o convívio social. Mais de 2 mil municípios já manifestaram interesse no consórcio.
 
O vereador Fábio Damasceno (Republicanos) disse que a demora na manifestação de Valinhos estava preocupando os vereadores e a população. “Várias pessoas vieram perguntar porque Valinhos estava ficando de fora (...) Mas nunca é tarde para tomar uma decisão importante como essa. O anseio da população por essa vacina é muito grande. A saúde tem que ser prioridade”.
 
O vereador Alécio Cau (PDT) afirmou que a vacina é o meio mais eficaz para conter a pandemia e ressaltou que, devido à morosidade do Governo Federal, os estados e municípios estão tendo de correr atrás das vacinas. “Tudo aquilo que estiver ao alcance do município a gente tem que fazer sim. Não podemos, infelizmente, ficar esperando [as vacinas] virem através do Ministério da Saúde, porque senão quem vai pagar é a nossa população, que vai continuar adoecendo, o nosso comércio e nossas escolas que vão continuar fechados e a nossa vida que não vai voltar nunca”, discursou.
 
O vereador Rodrigo Toloi (DEM) pontuou que o melhor investimento na atual circunstância é a compra de vacinas. “Se o município gastar hoje R$ 10 milhões em vacinas, ele está no lucro, porque está imunizando seus munícipes, sua população, para que voltem ao trabalho, que desocupem as UTIs. A economia vai ser maior. Tem que trabalhar com inteligência”, disse.
 
Para o vereador César Rocha (DC), esse foi o projeto mais importante da sessão. “As classes científica e médica sabem que a única coisa que vai nos salvar da pandemia é a vacina (...) Nós sabemos que o Brasil está atrasado há mais dois meses com a questão da vacinação e essa é uma questão nacional. A gente já poderia ter um avanço grande no número de vacinados no Brasil todo”, afirmou.
 
O presidente da Câmara, vereador Franklin (PSDB), ressaltou, no fim da discussão, que a Câmara tem feito todos os esforços possíveis para ajudar o município no enfrentamento à Covid-19. “Em nenhum momento esta Casa fechou as portas. Embora não estejamos fazendo atendimento ao público, os 17 vereadores estão na rua, estão fazendo os trabalhos legislativos. E em tempo recorde implementamos a sessão online, justamente para atender os projetos relacionados à Covid”, completou. Franklin destacou ainda a implantação da assinatura eletrônica, que possibilitou à Comissão de Higiene e Saúde dar o parecer ao projeto de modo remoto.
 
Também discutiram o projeto os vereadores Marcelo Yoshida (PT), Henrique Conti (PTB), André Amaral (PSD) e Edinho Garcia (PTB).