A presidente da Câmara de Valinhos, vereadora Dalva Berto (MDB), fez um balanço positivo de 2020 à frente do Legislativo Valinhense. Segundo ela, mesmo com a pandemia de Covid-19, que impactou diretamente no trabalho dos vereadores, a Câmara votou matérias importantes, abriu espaço para debate, recebeu munícipes e contribuiu com os cofres públicos ao promover um rígido controle e contenção de gastos.
O valor que a Câmara economizou e devolveu à Prefeitura em 2020 já atinge a marca de R$ 1,4 milhão, resultado da economia gerada com a redução de despesas de custeio e de investimentos, cancelamento de compras e outras anulações, como contratação de serviços de terceiros e economia na utilização dos serviços contratados. A devolução será ainda maior com o fechamento do ano. A expectativa é que mais cerca de R$ 2 milhões retornem ao Executivo. Somando esses valores com o que já havia sido devolvido em 2019, a Câmara repassará à Prefeitura cerca de R$ 6 milhões, uma marca histórica no Legislativo Valinhense.
Além da economia, Dalva Berto também destaca a reorganização administrativa, que tornou o trabalho na Câmara mais eficiente, aproveitando o potencial de cada servidor; a formação de uma comissão para revisar o Regimento Interno, corrigindo dúvidas entre os parlamentares e que também travavam as sessões; e o trabalho das comissões internas da Câmara, que tiveram destaque no acompanhamento e fiscalização dos atos públicos, como é o caso da CPI das Contrapartidas, que investigou o uso de verbas de contrapartidas de empreendimentos imobiliários na cidade.
“Foi um ano cheio de desafios, mas superamos com trabalho, seriedade e respeito a todos os cidadãos valinhenses. Entrego a Câmara com o sentimento de dever cumprido”, afirma.
Com relação às fiscalizações e acompanhamento do Tribunal de Contas, Dalva Berto diz que todos os apontamentos que são feitos desde 2012 foram atendidos, exceto o que trata do número excessivo de cargos em comissão de assessores de gabinete de vereador.
O tema foi colocado em pauta em diversas ocasiões, mas o projeto de resolução não foi aprovado em plenário. Diante disso, para atender à recomendação do TC, de forma discricionária, a presidente exonerou 17 assessores. “Exonerei por conta própria para atender à recomendação do Tribunal de Contas, mas os cargos ainda existem na estrutura. Caberá ao próximo presidente decidir apresentar novamente o projeto ou determinar o seu arquivamento”, disse.
Transparência
Outro ponto destacado pela presidente Dalva Berto foi a transparência adotada pela Câmara durante todo o ano, atendendo a jornalistas, autoridades e público em geral. “Todas as nossas ações foram amplamente divulgadas, as sessões foram transmitidas ao vivo e estivemos sempre à disposição. A Câmara é uma casa política e como tal precisa ser aberta ao diálogo, às críticas e às sugestões. Só assim construiremos um Legislativo forte e atuante”, completou.