CPI das Contrapartidas ouve mais duas pessoas nesta quinta-feira (12)

#PraCegoVer: Foto mostra os vereadores sentados no plenário ouvindo a ex-secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Maria Silvia Previtale. Os vereadores estão em um degrau mais alto e todos sentados um ao lado do outro: Edson Secafim ao meio, e à esquerda dele estão Kiko Beloni e Mayr, à direita estão Alécio Cau e Giba.

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades na aplicação de verbas de contrapartidas pagas por empreendimentos imobiliários em Valinhos ouviu na manhã desta quinta-feira (12) mais duas pessoas: Marcos Turcatti, que é servidor da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, e Maria Silvia Previtale, ex-secretária da pasta.

 

No último dia 20, a CPI já tinha ouvido Charles José Pereira, servidor da Divisão de Fiscalização de Obras Particulares, e Gerson Luís Segatto, secretário de Obras e Serviços Públicos. Outras pessoas ainda devem ser chamadas para dar esclarecimentos.

 

De acordo com o documento que embasou o pedido de formação da CPI, um decreto municipal editado em 2015 estabelece que os recursos de contrapartidas sejam investidos na implantação de equipamentos de infraestrutura e/ou na execução de programas e projetos de ordenamento e direcionamento da expansão urbana, o que não teria ocorrido em Valinhos, segundo os parlamentares. 

 

Os vereadores que assinam a CPI informam que parte dos recursos provenientes da contrapartida prestada pela empresa HM 07 Empreendimentos Imobiliários, pouco mais de R$ 2 milhões, foram usados em reformas pontuais de prédios públicos, o que, na visão dos parlamentares, não podem ser consideradas como obras de expansão e infraestrutura urbana. Também há questionamentos sobre custos, qualidade do serviço e obras executadas.

 

Fazem parte da comissão como membros os vereadores Aguiar (PSDB), Franklin (PSDB), César Rocha (Rede), Mayr (PV), Giba (MDB), Roberson Costalonga “Salame” (MDB), Rodrigo Toloi (DEM), Mauro Penido (Cidadania) e Kiko Beloni (PSB). O vereador Edson Secafim é o presidente da CPI, e Alécio Cau (PDT) o relator.