Quem passa pela Rodovia Guilherme Mamprim na altura da empresa CR Hansen está vivendo momentos de grandes transtornos. O problema foi abordado pelo vereador José Aparecido Aguiar (PMDB), que na última terça-feira (13/09) cobrou explicações da Prefeitura e do Departamento de Estrada de Rodagens (DER) sobre os motivos da morosidade em que a obra está sendo tocada.
“Eu passo ali todos os dias e não vejo ninguém trabalhando. É angustiante”, afirma Aguiar. Para ele, o DER e a empresa responsável pela obra precisam ajustar os prazos e agilizar a execução da obra.
O requerimento também gerou grande discussão entre os vereadores. Para o vereador Lourivado Messias de Oliveira, Lorival (PT), o que está acontecendo na Rodovia Guilherme Mamprim é uma total falta de respeito do DER. “Embora seja uma obra do Estado, a Prefeitura tem que ter um comportamento em relação à ela, pois está trazendo muito transtorno para a população. É preciso que a obra siga um cronograma”, disse.
O vereador Clayton Machado (PSDB) lembrou que a obra era fruto de uma determinação do Ministério Público e que também está trazendo prejuízos ao comércio local e até mesmo impedindo novos investimentos na região. “Além de ser uma determinação do MP também recebi informações que alguns proprietários também acionaram a justiça contra a obra, ou seja, por mais que o DER queira cumprir o prazo ele tem que respeitar a Justiça”, explicou. Clayton se prontificou a ir até o DER para obter maiores informações sobre a obra e as demandas judiciais.
Segundo o vereador José Henrique Conti (PV) a obra na rodovia foi iniciada sem as licenças ambientais e sem autorização dos lindeiros. “Isso é falta de planejamento do DER”, afirma. O presidente da Câmara, Paulo Montero (PMDB), também acredita que o que está acontecendo se deve a falta de planejamento. “É um absurdo o que está acontecendo lá, o DER precisa se explicar”, lamenta.
O vereador e líder do prefeito Marcos na Câmara, Israel Scupenaro (PMDB), também disse que irá se empenhar para que haja uma resposta para a situação. “Falta responsabilidade com a obra e com quem utiliza a rodovia”, conclui.