O secretário de Obras e Serviços Públicos, Gerson Segato, respondeu a questionamentos formulados por vereadores e munícipes, durante reunião de prestação de contas realizada na noite desta quarta-feira (3), na Câmara. Ele é o sexto secretário ouvido no Legislativo desde que a presidente da Casa, vereadora Dalva Berto (MDB), abriu espaço para que parlamentares e cidadãos tirem dúvidas e apresentem críticas e sugestões aos trabalhos desenvolvidos na cidade.
Durante a explanação do secretário, ele exibiu informações sobre as áreas de atuação da Secretaria de Obras, os projetos em andamento e o que já foi realizado pela equipe.
Veja abaixo as principais perguntas e respostas da reunião:
Vai acontecer operação cata-bagulho na cidade?
O orçamento da secretaria está comprometido para todo o ano de 2019. Estamos conversando com o prefeito para tentar viabilizar a operação cata-bagulho, mas, por enquanto, ela não está prevista.
Qual opção tem o munícipe para descartar lixos como móveis e entulhos?
Estamos construindo um ecoponto na antiga usina de artefatos de concreto. É uma briga minha desde que entrei aqui. É inadmissível uma cidade desse porte não ter ecoponto. Com muita luta e dotação orçamentária reduzida, dentro de 30 dias deve sair o primeiro ecoponto de Valinhos.
A Prefeitura pensa em algo mais enérgico para inibir o descarte irregular de lixo?
A solução é a instalação de câmeras. É uma conversa que já tive com o prefeito. Não sei se resolve o problema, mas é uma alternativa. É difícil flagrar as pessoas sem ter uma câmera para filmar.
É possível instalar câmeras de monitoramento no cemitério São João Batista?
Já instalamos concertinas em todo muro do cemitério porque já chegou para nós relatos de furtos. Também pedimos um apoio maior da Guarda Municipal. Temos um guarda lá, mas não resolve a questão. Vamos analisar a sugestão de instalação de pelo menos uma câmera.
Empresas que abandonam obras públicas na cidade são multadas?
Esse assunto é mais ligado à secretaria de Licitações. Pelo o que me consta, todas essas empresas são multadas. O grande problema é que geralmente, quando elas abandonam obras, é porque elas faliram, aí não tem nem como cobrar multa delas.
Como se explica uma obra de 215 metros quadrados (UBS do Frutal) custar R$ 754 mil e uma de 300 metros quadrados (UBS Vila Itália) custar R$ 640 mil?
A UBS do Frutal é uma obra de contrapartida que não foi fiscalizada pela Secretaria de Obras. Já a UBS da Vila Itália foi construída pela secretaria com recursos de convênio.
Com relação ao asfalto feito por empresas, como na Estrada do Roncáglia, o município tem recebido o serviço? O que tem sido feito quando o pavimento não é entregue com boa qualidade?
Nós não recebemos o asfalto feito na Estrada do Roncáglia. A empresa foi notificada, executou novamente e de maneira errada. A grande garantia da Prefeitura é que os lotes estão caucionados e só a Secretaria de Obras descauciona os lotes. Eles foram notificados três vezes e o asfalto ainda não foi regularizado.
Como o senhor explica a quantidade gigantesca de buracos pela cidade, inclusive em locais onde já foi feita operação tapa-buraco neste governo?
Nosso asfalto está com sua vida útil vencida. Está totalmente trincado e isso favorece o surgimento de buracos.
Existe alguma previsão de recapeamento (não tapa-buraco) para a Rua João Bissoto Filho, desde o Parque dos Pássaros até o Lar dos Velhinhos?
Sim. Vai entrar em licitação o recape total.