Vereadores aprovam projeto para mapear espécies plantadas em projetos de arborização urbana

#PraCegoVer: Foto mostra o plenário da Câmara visto de cima, com os vereadores sentados em seus lugares e parte do público acompanhando a sessão.

Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão desta terça-feira (26) projeto de lei do vereador Henrique Conti (PV), que propõe a criação de um cadastro com informações sobre as espécies plantadas nos novos projetos de arborização urbana. A ideia, segundo ele, é mapear as árvores de forma qualitativa e quantitativa para monitorá-las e preservá-las.

 

A proposta aprovada acrescenta artigos à lei de autoria do próprio vereador, que trata da arborização urbana. A legislação atualmente em vigor já obriga os novos empreendimentos aprovados na cidade a contratarem um projeto de arborização nos novos parcelamentos de solo. A partir de agora, caso a lei seja sancionada, após o plantio das árvores, deverá ser apresentado ao departamento competente um inventário com mapa de localização e informações sobre as espécies.

 

O projeto de lei também prevê que o espaço arborizado seja permanentemente preservado para o desenvolvimento das árvores. Caso alguma planta seja suprimida do local, por exemplo, deverá haver substituição.

 

Em entrevista à TV Câmara, o vereador Henrique Conti afirmou que a intenção é evitar que as árvores sejam arrancadas ou mudadas de local.

 

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Orestes Previtale (PSB).

 

 

Pipódromo

 

Também foi aprovado na sessão o projeto de lei do vereador Aguiar (PSDB), que sugere a instalação em Valinhos de um espaço apropriado para a soltura de pipas. Segundo ele, o pipódromo poderá sediar eventos, festivais e campeonatos para o lazer seguro de crianças e adultos, já que ficaria em local livre de rede elétrica e sem a circulação de veículos.

 

Em discurso na tribuna, o vereador afirmou que o pipódromo também vai ajudar no convívio das famílias. “As pessoas vão desfrutar de lazer, diversão e cultura (...) As famílias vão se encontrar e haverá um intercâmbio entre bairros e até cidades”, disse.

 

Para a presidente da Câmara, vereadora Dalva Berto (MDB), brincadeiras antigas, como empinar pipas, precisam ser resgatadas. “Hoje a gente vê as crianças com celulares, tablets, e no nosso tempo não tinha isso. Tínhamos uma infância de verdade, na qual os nossos pais participavam. Hoje é cômodo dar o celular e tablets para as crianças para que elas não atrapalhem. As crianças precisam crescer saudáveis”, discursou.

 

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Orestes Previtale.