De acordo com o requerimento da presidente Dalva, Valinhos possui uma das maiores e mais ativas colônias japonesa de São Paulo e que a mesma teve e tem grande influência em nossa cultura e economia. “A Colônia Japonesa de Valinhos tem grande importância na história e em nossa economia e por isso precisamos valorizar essas pessoas que como ninguém sabe lavrar a terra e ao mesmo tempo procuram preservar suas tradições”, disse. Visando preservar suas tradições e cultura os japoneses que para cá vieram logo fundaram a Associação Nipo-Brasileira do Macuco.
A colônia começou a ser formada no dia 9 de janeiro de 1954 quando aqui chegaram as famílias dos senhores Hirayama e Yonemura que fixaram residência no então criado loteamento da Fazenda Macuco. Ao longo desse ano, ainda chegariam as famílias do Sr. Miyoshi Wada, Sr. Izumi Sassaki, Sr. Shigueo e Moryo Yamashita, Sr. Motoyuki Sugahara, Sr. Ryoiti Kawakami, Sr. Moinoru Tanaka, Sr. Uti Yamada e Sr. Nakamura.
No começo os japoneses optaram pela cultura do tomate na região, uma vez que o retorno financeiro era imediato. Nesse período, a produção de tomate de Valinhos chegou a influenciar a cotação de preços do Mercado da Cantareira, na Capital. Com o desgaste da terra, que não permitia mais grandes safras de tomate, eles tiveram que diversificar a lavoura. Foi então que algumas famílias começaram a plantar goiaba. A pioneira no plantio da fruta foi a família Kusakariba com sementes trazidas da cidade de Mogi das Cruzes. Foi essa iniciativa, que apesar do início árduo, pois a fruta era pouco valorizada comercialmente, que a partir da década de 1980 começou a ganhar destaque e, após vários estágios de melhoramentos, fruto do empenho e da dedicação das famílias japonesas é que a região do Macuco conquistou o título de maior produtor de goiaba “in natura” do Brasil.