Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão desta terça-feira (13) projeto de lei do vereador Henrique Conti (PV) que prevê a criação em Valinhos de um programa para reaproveitar restos de madeira e podas de árvores. O objetivo, segundo ele, é dar a destinação correta a esses materiais, reduzindo o impacto ao meio ambiente e propiciando geração de renda.
De acordo com a proposta, os resíduos poderão ser transformados em combustíveis, usados na confecção de utensílios e ferramentas ou aproveitados em hortas comunitárias, praças, parques e em projetos de paisagismo. Poderão ser celebrados convênios com universidades, ONGs e instituições privadas para a execução do programa.
“A Prefeitura tinha uma máquina que ficava no antigo aterro sanitário, na beira da Rodovia Dom Pedro, e ela cortava [a madeira]. Hoje essa máquina está sucateada e não faz mais esse trabalho de corte dos resíduos de poda. Esse material era boa parte usado no sistema de jardinagem da própria Prefeitura e sobrava bastante para ser cedido aos agricultores (...) A proposta desse projeto é tornar isso aí uma coisa mais definitiva, permanente”, afirmou o vereador Henrique Conti.
O projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Orestes Previtale (PSB).
Pedido de vista
O projeto de lei, também de autoria do vereador Henrique Conti, que prevê a publicação na internet dos pareceres que justificam e autorizam o corte e retirada de árvores do município, foi retirado da pauta de votações após pedido de vista apresentado pelo vereador Franklin (PSDB). A proposta deve voltar à discussão nas próximas sessões.
Outro projeto que saiu da pauta com pedido de vista do vereador Edinho Garcia (DEM) é o que permite o parcelamento de multas de trânsito e de débitos não inscritos na Dívida Ativa do Município. O texto é de autoria do vereador Veiga (DEM).
Aprovados
Foram aprovados na sessão outros dois projetos de lei: o do vereador Kiko Beloni (PSB), que cria a Semana de Conscientização, Prevenção e Combate à Depressão, em Valinhos, aprovado por unanimidade; e o do Poder Executivo, que autoriza abertura de crédito adicional suplementar até o valor de R$ 1,3 milhão. Esse projeto do prefeito Orestes Previtale foi aprovado em primeira discussão com cinco votos contrários dos vereadores Alécio Cau (PDT), Mônica Morandi (PDT), Edson Secafim (Progressistas), Henrique Conti (PV) e Mauro Penido (PPS). Em discurso, vereadores contrários ao projeto justificaram o voto pedindo mais prazo para analisar a matéria. O projeto volta à discussão nas próximas sessões.