Os vereadores discutiram, na sessão desta terça-feira (1º), a situação de emergência financeira em Valinhos decretada pelo prefeito Clayton Machado (PSDB). O decreto estabelece medidas de contenção de despesas, como corte no número de servidores comissionados, suspensão de horas extras, redução no pagamento de gratificações, cancelamento de eventos e diminuição nos gastos com combustíveis e compras em geral.
O vereador Tunico (PMDB) questionou o porquê de o decreto não ter saído antes das eleições. “Saiu uma revista muito chique que dizia que a cidade estava a mil maravilhas (...) Agora, depois da eleição, temos praticamente uma calamidade pública financeira”, disse.
O tema também foi discutido pelo vereador Israel Scupenaro (PMDB). Em discurso, ele ressaltou que alerta, desde 2013, que não se pode gastar mais do que se arrecada. “Houve um descontrole das contas”, afirmou.
O vereador dr. Moysés Abujadi (PSD) pontuou que o próximo ano será de austeridade em todo o País, não só em Valinhos. “Houve uma época em que se existia uma responsabilidade fiscal e se cumpria. Hoje, estamos vivendo intensamente o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Gastou-se mais do que se tinha”, disse o vereador, ressaltando que a Administração Pública é diferente da privada, já que tem de ter sensibilidade, garantindo assistência à população.