O despejo irregular de substância gordurosa no Ribeirão Pinheiros, registrado no último dia 1º, foi mais um caso de poluição que tem chamado a atenção dos vereadores na Câmara. Na sessão desta terça-feira (8/12), o vereador Henrique Conti (PV) ocupou a tribuna para cobrar um posicionamento da Cetesb (Companhia de Tecnologia Ambiental e Saneamento) sobre o ocorrido. Ele criticou o órgão estadual por não responder questionamentos enviados por ofício.
Dessa vez, ele pede o envio de documento questionando se a empresa responsável pela poluição foi notificada e quais penalidades serão aplicadas. Ele também quer saber de que forma será feita a recomposição do dano ambiental e se foi feita uma análise da água. “Quero saber que providências vão ser tomadas (..) Precisamos de uma ação efetiva da Cetesb”, cobrou.
Diante da omissão da Cetesb nos ofícios, o vereador Paulo Montero (PSDB) sugeriu que a Câmara fizesse uma moção de repúdio ao órgão. “Não dá para admitir que um fato dessa magnitude fique sem nenhuma ação”, afirmou.
Em discurso, o vereador Giba (PDT) cobrou mais fiscalização por parte da Cetesb e também da Prefeitura. “Sabemos que a Cetesb é um órgão técnico, mas também não podemos isentar a Prefeitura. Ela tem a responsabilidade de proteger o meio ambiente (...) Não acho difícil descobrir de onde está saindo esses produtos”, disse.
O ofício com os questionamentos será encaminhado à Cetesb junto com um convite para que o diretor do órgão compareça em sessão ordinária.