Os vereadores cobraram, na sessão desta terça-feira (22/9), explicações da Prefeitura para a suspensão da lavagem de lençóis e toalhas utilizadas nas creches. As peças eram lavadas por uma empresa contratada pelo município, mas, segundo comunicado enviado pelas escolas, a partir de agora, os pais deverão providenciar a lavagem. O anúncio gerou reclamação e resultou na apresentação de dois requerimentos durante a sessão: um de autoria do vereador dr. Moysés Abujadi (PSD) e outro de autoria do vereador Giba (PDT).
No requerimento, dr. Moysés questiona se a situação é provisória ou pretende ser permanente. Ele também quer saber qual empresa era responsável pelo serviço e se o contrato ainda está em vigor. “Foi uma mudança de conduta técnica e cabe a nós saber o que está acontecendo”, disse.
Já em outro requerimento, o vereador Giba pergunta se a Administração chegou a analisar as condições técnicas da lavagem para verificar se os pais têm realmente condições de lavar as peças sem comprometer a saúde e a higiene das crianças. “Espero que isso não seja contenção de despesas com crianças, creche”, discursou na tribuna.
O vereador Israel Scupenaro (PMDB) também demonstrou preocupação. “A empresa que fazia a lavagem tem um sistema diferente, que esteriliza a roupa. A saúde tem de estar em primeiro lugar, é coisa séria”, afirmou.
O vereador Paulo Montero (SD) ponderou e disse que não concordava com as reclamações dos parlamentares antes de a resposta vir da Prefeitura. Segundo ele, é preciso responsabilidade para que a questão não seja politizada. “Tem se tornado corriqueiro fazer comentário antes de ter resposta. Alguém já parou para pensar que a empresa pode ter desistido de fazer a lavagem? Isso pode ter ocorrido. Ninguém aqui cogitou essa possibilidade. Temos de tomar cuidado”, destacou.
Os questionamentos foram encaminhado à Prefeitura.
