O decreto que prevê medidas excepcionais para incrementar as receitas e conter despesas na Prefeitura, publicado pelo prefeito Clayton Machado (PSDB) na Imprensa Oficial da última segunda-feira, dia 4, foi discutido pelos vereadores na sessão de terça-feira (05/5). Entre as medidas elencadas no decreto estão a revisão de contratos e convênios, a renegociação de dívidas, economia em gastos diários e pagamento de horas extras aos funcionários.
O primeiro a abordar o assunto na tribuna foi o vereador Giba (PDT). Três requerimentos apresentados pelo vereador na sessão questionam as medidas. Ele disse que considera a contenção de gastos necessária e “louvável”, mas que não concordava com alguns pontos, como a suspensão da conversão de 10 dias de férias em pagamento em dinheiro. “Com essa atitude, ele penaliza os servidores públicos”, disse.
Os vereadores Lorival Messias (PROS) e dr. Moysés Abujadi (PSD) defenderam o decreto. Segundo Lorival, as medidas não foram tomadas para prejudicar funcionários. “Diante da crise que atinge o País, é preciso economizar (...) Se continuar do jeito em que está, chega no final do ano e não tem receita para outras despesas”, afirmou.