Vereadores fazem sessão extra para votar projeto que autoriza parcelamento de débitos da Prefeitura

 

Os vereadores se reúnem novamente, na quinta-feira, 11, às 18h30, para votar projeto de lei do Poder Executivo, que autoriza o parcelamento de débitos da Prefeitura com prestadores de serviço. De acordo com o projeto, a dívida a ser negociada é de R$ 15 milhões. Os credores são as empresas Inase – que administra a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), a Unimed e a Corpus (responsável pela limpeza pública).

 

O projeto passou por discussão do plenário na terça-feira, 9, e foi aprovado em primeira discussão. Os vereadores Giba (PDT), Israel Scupenaro (PMDB), Léo Godói (PT), Tunico (PMDB), dr. Orestes Previtale (Solidariedade) e dr. Pedro Damiano (PR) votaram contra a proposta.

 

Giba e Léo Godói justificaram o voto dizendo que não concordam com parcelamento que extrapole o período do mandato do atual prefeito. O projeto prevê até 48 parcelas fixas e mensais para liquidação dos débitos. “Ele tem uma responsabilidade fiscal em seu mandato, por isso não concordo com negociação em 48 vezes”, afirmou Léo Godói.  

 

O vereador dr. Moysés Abujadi (PSD), que foi favorável ao projeto, destacou que o orçamento apertado é realidade em todo o Brasil e que não é fácil fazer a gestão pública. “Com dívida ou sem dívida, a Prefeitura tem de sobreviver e garantir atendimento à população”, discursou.

 

O vereador Lorival Messias (PROS) avaliou o parcelamento dos débitos como sinal de responsabilidade e compromisso do governo com a população. “O governo não está querendo dar calote, quer parcelar para pagar corretamente”, disse. Para o vereador, é melhor negociar com os credores a deixar dívidas para a gestão seguinte.

 

Já o vereador Tunico (PMDB) considerou a dívida da Prefeitura como consequência da má aplicação do dinheiro público. Ele elencou vários requerimentos apresentados nas últimas sessões que, segundo ele, “demostram o porquê de não haver dinheiro na Prefeitura”.