Na manhã desta quinta-feira, dia 20, a Câmara de Valinhos suspendeu os trabalhos e dispensou os funcionários. Por volta das 6h30, a canalização que sai da caixa d´água e abastece todo o prédio apresentou rompimento. Até que o ponto onde está o vazamento não seja identificado e consertado, o registro de saída da caixa d’água foi fechado, deixando o prédio sem água.
A decisão de suspender o atendimento ao público foi tomada em conjunto entre os vereadores, em reunião convocada, em caráter de urgência, pelo presidente Lorival Messias de Oliveira (PROS). O prédio da Câmara foi inaugurado em dezembro de 2012.
Lorival já multou a empresa responsável, RB Engenharia. O prédio tem garantia de cinco anos.
Entre os problemas, tubulações que abastecem o sistema de ar condicionado estão com microperfurações, o que impede que alguns equipamentos sejam ligados. Uma tubulação de esgoto estava amassada e os dejetos voltavam para um ponto no interior do prédio. O problema foi resolvido.
Uma galeria de águas pluviais estava entupida no estacionamento de veículos e também teve de ser consertada. Problemas foram identificados em instalações elétricas. O letreiro na fachada da Câmara sofreu avaria e a letra ‘R’ de Poder Legislativo caiu junto com o azulejo. Elevadores também acabam tendo problemas constantemente.
No momento, uma força tarefa que conta com o apoio do DAEV – Departamento de Águas e Esgoto de Valinhos – está tentando identificar o ponto onde o vazamento ocorre, que pode ser na laje do Plenário Maior ou no subsolo por onde passa a tubulação principal.
A empresa responsável pela obra foi chamada ainda na manhã desta quinta-feira para consertar o vazamento com a maior urgência. Caso isto não ocorra, o problema será consertado com recursos públicos próprios e depois cobrada mais esta dívida com a empresa responsável pela obra.
Nesta sexta-feira, o prédio não irá reabrir. Isto porque, além do problema com o abastecimento de água, o vazamento pode atingir a parte elétrica.
“Eu não tenho a responsabilidade com essa obra. Eu já chamei a empresa várias vezes para consertar os problemas anteriores; se a empresa fosse boa não precisava vir consertar. Pior: a empresa se recusava a vir consertar os problemas durante o ano de 2013 mesmo sendo notificada pela Câmara. Como a obra está na garantia, não podemos consertar os problemas sem que a empresa responsável seja acionada primeiro. Eu não vou ficar mais assumindo problemas de uma empresa que foi displicente com a obra”, disse o presidente Lorival.
Evento cancelado
Na noite desta quinta-feira, dia 20, palestra de defesa do consumidor, que iria ocorrer, foi cancelada. Ainda não há nova data para que esta palestra ocorra.
