O presidente da Câmara de Valinhos, vereador Paulo Roberto Montero (PMDB), comentou nesta semana sobre a importância da doação de sangue antes do início do período do Carnaval. Paulo, que é um dos principais defensores da política de doação de sangue, baseou seu comentário nos dados da Secretaria Estadual de Saúde, que apontam uma queda de 30% nesta época nos estoques dos bancos de sangue.
“Por conta do feriado prolongado de Carnaval, diminuem os números de doadores. Porém, aumentam o número de casos de emergência, com vítimas de acidente no trânsito, por exemplo. Portanto, é importante conscientizarmos sobre a importância da doação de sangue nos hemocentros”, afirma Paulo Montero.
Em 2009, Paulo apresentou o Projeto de Lei sobre o Atendimento Preferencial aos Doadores de Sangue em estabelecimentos comerciais, bancários, ou de serviços similares, em Valinhos. Em 2010, o presidente Paulo Montero também solicitou apoio da Câmara para divulgar, através dos meios de comunicação, a importância da doação de sangue, principalmente em época de feriados, como final de ano e Carnaval.
Valinhos está localizada próximo às principais rodovias do Estado e do país. Em épocas como o Carnaval, passam milhares de veículos nestas rodovias e, assim, é de extrema importância uma campanha de divulgação do poder público sobre a importância de doar sangue antes deste período”, reforça Paulo Montero.
O doador deve ter idade entre 18 e 65 anos, peso acima de 50 quilos, estar bem alimentado e apresentar documento original, com foto. Não pode doar sangue quem teve hepatite após os 10 anos de idade, seja portador de hepatite B, hepatite C, Aids e usuários de drogas injetáveis.
A lista com endereços dos postos de coleta de todo o Estado pode ser consultada no site da Secretaria de Estado da Saúde: www.saude.sp.gov.br.
Grande exemplo: Antonio Montero fundou o 1º Banco de Sangue de Valinhos
Foi pensando no seu próximo que Antonio Montero Filho, avô do presidente da Câmara Paulo Montero, fundou no dia 5 de dezembro de 1958 o primeiro Banco de Sangue de Valinhos, junto ao Grêmio Minerva da Companhia Gessy. Em entrevista ao jornal Encontro, da Cia Gessy em 1966, Sr. Antonio Montero afirmava que o “Banco de Sangue de Valinhos era tão organizado que chegava a atender pedidos de Campinas e São Paulo”.
Era tão organizado no trabalho que desenvolvia que guardou as primeiras listas de doadores e, quando não havia doador disponível, era do seu próprio braço que o sangue era extraído. A este respeito disse certa vez: “quanto mais doo meu sangue, mais saúde e disposição eu tenho”. “Exemplo como este temos que seguir”, destaca Paulo Montero.
