O vereador Lorival Messias de Oliveira (PT) apresentou projeto de lei que beneficia o cenário musical de Valinhos. A proposta é declarar a Sociedade Filarmônica como entidade de utilidade pública. Se o projeto for aprovado, a orquestra - que desenvolve diversos trabalhos voltados para a população de baixa renda – pode receber apoio financeiro da Prefeitura. O projeto foi apresentado na sessão desta terça-feira (10/09).
De acordo com Lorival, a Filarmônica merece ser reconhecida pelo trabalho em prol da cultura valinhense. Ele destacou que a orquestra facilita o acesso do grande público à música erudita contribuindo, assim, para a formação de público. “Com a manutenção e ampliação dos trabalhos da orquestra em Valinhos, será possível a formação de novos instrumentistas por meio dos cursos de música”, afirmou o vereador.
A Sociedade Filarmônica de Valinhos foi fundada em 1997, mas iniciou suas atividades apenas em 2003. Inicialmente idealizada pelo então secretário de Cultura, Antônio Stopiglia, a Filarmônica logo recebeu o apoio de outros entusiastas da sociedade, como do maestro Gualberto Basavilbaso e da regente Ana Carolina Sacco. Desde então, a orquestra vem se destacando no cenário cultural da cidade.
O projeto de lei que declara a Filarmônica como entidade de utilidade pública está em análise nas comissões permanentes da Câmara e ainda não tem data para ser votado.
Educação
O vereador Lorival encaminhou requerimento questionando o motivo que levou a Prefeitura a assumir a responsabilidade pelo Ensino Médio das escolas Edna Bampa da Fonseca, no Bairro Reforma Agrária, e Horácio Salles Cunha, no São Bento. A transferência do Estado para a Prefeitura ocorreu entre os anos de 2009 e 2010.
Segundo o vereador, muitos funcionários foram prejudicados na época e há o temor de que isso volte a acontecer. Lorival disse que foi informado de que existem estudos para que o Ensino Médio seja novamente passado para a responsabilidade do Estado.
No requerimento, Lorival pergunta que motivo levou a Prefeitura a querer devolver novamente a responsabilidade para o Estado. Ele questiona, ainda, quais providências serão tomadas com relação aos funcionários que trabalham nas escolas no período noturno.
