Sem resposta do Cismetro, CPI do suposto médico fantasma cobra novamente informações

Prazo é de 10 dias para receber itens como registros de ponto e eventuais reclamações sobre o serviço

Em reunião na quarta, 19, a CPI formada para investigar a suspeita de médico fantasma na UPA de Valinhos decidiu renovar o pedido de informações ao Cismetro.

 

O Consórcio Intermunicipal de Serviços de Saúde, contratado pela Prefeitura de Valinhos, não respondeu aos pedidos enviados há 15 dias pela comissão parlamentar de inquérito. O material permitiria verificar as marcações de ponto do profissional, pagamentos e a fiscalização do serviço, além de eventuais denúncias recebidas.

 

O novo prazo estabelecido pelos vereadores é de 10 dias. Caso não haja resposta, a comissão pode solicitar à Prefeitura que cobre as informações e, em caso extremo, solicitar ao judiciário a busca e apreensão nas instalações de empresa.

 

A comissão decidiu ainda se reunir todas as quartas para decidir sobre a investigação.

 

Suspeita
A CPI investiga a conduta do médico que foi identificado no noticiário como "Funcionário Fantasma". A suspeita é que, entre os anos de 2023 e 2024, o profissional tenha recebido cerca de R$ 60 mil do Cismetro sem prestar serviços na UPA de Valinhos. Em janeiro, o prefeito Franklin (PL) gravou vídeo demitindo o funcionário. A cena ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais.

 

O presidente da comissão é o vereador Vagner Alves (Republicanos) . Rafa Marques (PL) é o relator. Também integram a CPI os vereadores Jairo Passos (PL), Rodrigo Fagnani “Popó” (Republicanos), Thiago Samasso (PSD), Roberson “Salame” (PSD), Alexandre Japa (PRD), Alécio Cau (PSB), Gabriel Bueno (MDB), Kiko Beloni (Cidadania), Marcelo Yoshida (PT), Mônica Morandi (PSDB) e Simone Bellini (União).

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