A Câmara instalou na noite desta terça-feira, 4, uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso do suposto “médico fantasma” que teria atuado na UPA entre os anos de 2023 e 2024. A suspeita é que o profissional tenha recebido valores indevidos sem prestar serviço na unidade de atendimento. No mês passado, o atual prefeito Franklin (PL) gravou vídeo demitindo o médico. A cena ganhou repercussão na imprensa e nas redes sociais.
A CPI será presidida pelo vereador Vagner Alves (Republicanos) e terá o vereador Rafa Marques (PL) como relator. A primeira reunião da comissão deve ser realizada em breve. Está prevista a solicitação de uma série de documentos para apuração do caso e averiguação de responsabilidades.
A CPI tem prazo de 90 dias de trabalho, que pode ser prorrogado em caso de necessidade.
Além de Vagner Alves e Rafa Marques, também fazem parte da CPI os vereadores Jairo Passos (PL), Rodrigo Fagnani “Popó” (Republicanos), Thiago Samasso (PSD), Roberson “Salame” (PSD), Alexandre Japa (PRD), Alécio Cau (PSB), Gabriel Bueno (MDB), Kiko Beloni (Cidadania), Marcelo Yoshida (PT), Mônica Morandi (PSDB) e Simone Bellini (União).
Após instituir a CPI, o presidente da Câmara, vereador Israel Scupenaro (PL), solicitou que os vereadores realizem um trabalho com bastante eficiência, correto, realmente defendendo os interesses do município.