As sessões ordinárias da Câmara retornaram nesta terça-feira (7) com o Plenário “Ulysses Guimarães” reformado e novo layout, seguindo o que determina o Regimento Interno e como são as disposições de plenários por todo o país, como na Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado e a grande maioria dos Poderes Legislativos. As obras foram necessárias para garantir a segurança e a acessibilidade.
A reforma no Plenário, que começou no final de junho, era de extrema necessidade, pois o local estava com diversos problemas que interferiam na acessibilidade e na segurança. O piso de borracha da plateia, por exemplo, além de ser inflamável, se desprendia constantemente, apesar da manutenção rotineira, o que gerou até tombos de visitantes; as rampas de acesso não obedeciam aos padrões da ABNT e estavam se desfazendo por serem de madeira fina e oca, o que dificultava a acessibilidade; as paredes tinham infiltrações, estavam descascando e ainda estavam todas marcadas por causa de algumas pessoas que colocavam os pés enquanto assistiam às sessões; o tablado do plenário era feito em madeira e era oco, estava quebrando, com vários buracos, o que era outro grande risco. “Eram diversos problemas que precisavam ser arrumados e foram. Nada foi feito por luxo. Para mim, como presidente, era muito mais fácil deixar como estava do que enfrentar uma reforma, mas eu não poderia ser irresponsável permitindo aquela situação de risco”, justificou o presidente da Casa, vereador Israel Scupenaro (MDB).
Entre as mudanças estão a troca do piso da plateia pelo adequado; o plenário feito em alvenaria; impermeabilização e pintura das paredes; construção de todas as rampas de acesso dentro da norma exigida e de alvenaria; e colocação de revestimento em parte das paredes como proteção. As tribunas utilizadas eram as da Câmara antiga, que passaram por reforma, e na plateia foram reaproveitadas todas as cadeiras que já existiam no Plenário, apenas mudando a primeira fila para o fundo. A sala de reunião dos vereadores, onde também são recebidas organizações, associações e populares, era pequena e sem saída de emergência e passou por ampliação.
Sobre o novo layout, que tem as cadeiras dos vereadores de frente para a Mesa Diretora, o presidente explicou que isso segue o Regimento Interno, no qual é definido que nas discussões e debates os vereadores devem estar voltados para a Mesa Diretora, além do mais segue os padrões de plenários por todo o país, como na Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado e na grande maioria dos Poderes Legislativos.
Economia
Para o projeto de reforma, visando a economia aos cofres públicos, a Presidência solicitou o apoio do DAEV, que gentilmente cedeu uma engenheira para fazer o projeto gratuitamente, fazer a planilha de compras, acompanhar a licitação, ser a fiscal do contrato e acompanhar a obra. A licitação – modo tomada de preço – teve como empresa vencedora a Torrenorte Construtora e Incorporadora Ltda., e o valor do contrato, estimado inicialmente em R$ 214.245,85, é de R$ 175.764,13. “Tenho que agradecer ao presidente do DAEV e ao prefeito por nos ajudarem nesta economia e pelo primoroso trabalho da engenheira, que garantiu que tudo ficasse pronto para esta primeira sessão”, afirmou Scupenaro.