Projeto aprovado obriga escolas de Valinhos a fazerem treinamentos de incêndio

Banco de cadeira de rodas e campanha contra a violência doméstica também são aprovados

#PraCegoVer: Foto mostra detalhe da parte do ombro de um vereador, que está de costas para a câmera, lendo um documento, durante a sessão ordinária.

Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão desta terça-feira (17) projeto de lei do vereador Giba (MDB), que obriga as escolas de Valinhos a realizarem treinamentos e simulações de evacuação em caso de incêndio. Se a proposta for sancionada pelo prefeito Orestes Previtale (PSB), os administradores das escolas ficam obrigados a garantir que alunos, professores e funcionários participem dos exercícios até o fim de abril de cada ano.

 

Escolas particulares que descumprirem a regra podem ser punidas com multa de R$ R$ 1.736,60 – o que corresponde a 10 unidades fiscais do município de Valinhos.  No caso das escolas públicas, os agentes responsáveis poderiam ser indiciados por crime de responsabilidade.

 

“A gente sabe que pode ser até uma coisa remota, difícil de acontecer, mas precisamos trabalhar com prevenção. Fazendo esse treinamento, quando tiver problema, teremos êxito na evacuação e vidas serão preservadas”, discursou o vereador Giba.

 

O projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Orestes Previtale (PSB).

 

 

Banco de cadeiras de rodas

 

Os vereadores também aprovaram na sessão o projeto de lei que cria um banco de cadeiras de rodas em Valinhos. A ideia é que a prefeitura receba doações e empreste cadeiras de rodas, muletas, bengalas, andadores e outros aparelhos para locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. O texto é de autoria do vereador Mayr (PV).

 

 

Quebrando o silêncio

 

De autoria do vereador Aguiar (PSDB), foi aprovado o projeto de lei que inclui no calendário oficial de Valinhos a Semana “Quebrando o Silêncio”. O objetivo é conscientizar a população sobre a violência cometida em casa contra mulheres, crianças e idosos.

 

Se o projeto for sancionado e virar lei, as ações acontecerão entre o terceiro e quarto sábados do mês de agosto.  No período, a cidade deverá receber atividades esclarecendo as pessoas sobre a violência doméstica e incentivando as vítimas a denunciarem abusos. Cidadãos e poder público poderão realizar fóruns, escola de pais e eventos de educação.