Nova estrutura administrativa da Prefeitura é aprovada em sessão extraordinária

#PraCegoVer: Foto mostra o plenário visto de cima, com os vereadores sentados em seus lugares. Também é possível ver parte do público que acompanha a sessão.

 

Foi aprovada em sessão extraordinária, na manhã desta segunda-feira (20), a nova estrutura administrativa da Prefeitura, elaborada pela prefeita Capitã Lucimara (PSD). O documento, que estabelece os cargos, salários e atribuições de todos os servidores públicos, teve votos contrários dos vereadores Henrique Conti (PTB) e Mônica Morandi (MDB). Alécio Cau (PDT) não pode comparecer à sessão, mas também declarou ser contra o projeto.

 

O texto foi votado em sessão extraordinária a pedido da prefeita. Na última sessão ordinária, de terça-feira (14), ele já tinha sido aprovado em primeira discussão.

 

O vereador Marcelo Yoshida (PT) disse entender que a nova estrutura não é a ideal, mas que fazer política exige responsabilidade e coerência. “Se essa estrutura for aprovada, não haverá mais justificativa nenhuma para inércia em alguns casos e erros em outros, pois foi pensando pela própria Administração como ela acha ideal trabalhar. A partir disso, nosso papel agora é fiscalizar e exigir para que políticas públicas importantes sejam implementadas”, afirmou.

 

O vereador Edinho Garcia (PTB) criticou a vinculação do reajuste salarial dos servidores no mesmo projeto da estrutura, mas ressaltou que o projeto devia sim ser aprovado. “Foi um ato irresponsável, mas é de conhecimento de todos nós que se faz necessário ter uma estrutura. Desafio qualquer candidato [a prefeito] a ter coragem de dizer que se fosse eleito não montaria sua estrutura. Isso é necessário para que a máquina ande”, discursou.

 

A vereadora Mônica Morandi (MDB) votou contra e disse que não aceitaria pressão.  “Se a gente acha que foi um ato irresponsável colocar o reajuste dos servidores no mesmo projeto, deveríamos todos votar contra para o projeto ser refeito (...) Também não concordo porque veio na última sessão, não estava na pauta. Foi feito para pressionar e eu não aceito esse tipo de pressão”, criticou.

 

O projeto segue agora para sanção da prefeita.