Mais três pessoas são ouvidas na CPI das Contrapartidas

#PraCegoVer: Foto mostra uma das pessoas ouvidas na CPI das Contrapartidas. Ela está de costas ao fotógrafo e de frente para os vereadores, no plenário da Câmara. Estão acompanhando o depoimento, da esquerda para a direita, os vereadores Kiko Beloni, Giba, Edson Secafim, Alécio Cau e Mayr.

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades na aplicação de verbas de contrapartidas pagas por empreendimentos imobiliários em Valinhos ouviu mais três pessoas nesta sexta-feira (15): Andrea Silvia Borin, Andreia Tescarollo e Nivaldo João Michelini. Até o momento, 12 pessoas já foram ouvidas pelos vereadores.

 

De acordo com o documento que embasou o pedido de formação da CPI, um decreto municipal editado em 2015 estabelece que os recursos de contrapartidas sejam investidos na implantação de equipamentos de infraestrutura e/ou na execução de programas e projetos de ordenamento e direcionamento da expansão urbana, o que não teria ocorrido em Valinhos, segundo os parlamentares. 

 

Os vereadores que assinam a CPI informam que parte dos recursos provenientes da contrapartida prestada pela empresa HM 07 Empreendimentos Imobiliários, pouco mais de R$ 2 milhões, foram usados em reformas pontuais de prédios públicos, o que, na visão dos parlamentares, não podem ser consideradas como obras de expansão e infraestrutura urbana. Também há questionamentos sobre custos, qualidade do serviço e obras executadas.

 

Fazem parte da comissão como membros os vereadores Franklin (PSDB), César Rocha (DC), Mayr (Pode), Giba (PDT), Roberson “Salame” (PSDB), Rodrigo Toloi (DEM), Mauro Penido (Cidadania) e Kiko Beloni (Pode). O vereador Edson Secafim (PTB) é o presidente da CPI, e Alécio Cau (PDT) o relator.