A Câmara realiza sessão solene na quinta-feira (23), às 19h, para entrega de títulos de Cidadão Honorário a três homenageados: Padre Alessandro Aparecido Tavares, Antonio Manuel dos Santos Lopes e Maria Cecília Coca Lopes Viscardi (in memoriam). O título é a honraria máxima concedida pelo Poder Legislativo às pessoas que não nasceram em Valinhos, mas que contribuíram para o desenvolvimento do município em diferentes áreas. A cerimônia é aberta ao público e tem transmissão ao vivo pela TV Câmara.
O Padre Alessandro Tavares tem 38 anos e nasceu em Lavras, Minas Gerais. Chegou a Valinhos em 2012, quando foi transferido para a Paróquia Beato José de Anchieta. Recebeu o título em 2015, por iniciativa dos vereadores Paulo Monteiro, Ademar Veiga Junior, Rodrigo Toloi e Orestes Previtalle Jr.
O pároco celebra missas na Paróquia Nossa Senhora das Graças, em três comunidades e mais cinco condomínios residenciais. Também é capelão da APAE de Valinhos e do Lar São Joaquim.
Além das celebrações, dirige obras para melhorar as comunidades que lidera. Foi o primeiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora das Graças, cuja reforma coordenou. Ademais, organizou a campanha para doação de bancos e liderou a comunidade na construção da torre da igreja.
O artista plástico Santos Lopes, de 69 anos, nasceu em Abrantes, Portugal. Seu título foi concedido em 2017 por iniciativa do vereador Luiz Mayr Neto. Em 1975, a Revolução dos Cravos influenciou o então rapaz a se dedicar ao sonho de se tornar escultor. Para isso, se mudou para o Brasil.
Há 29 anos, o escultor veio para Valinhos, onde abriu ateliê. Na chácara Recanto dos Ícaros, no Joapiranga, desenha, molda e, por vários anos, chegou a fundir o bronze para as peças. Suas obras fazem parte de coleções particulares e dão forma a monumentos no Brasil e na Europa. Em 1996, o artista criou uma escultura comemorando os 100 Anos de Elevação de Valinhos a Distrito de Paz, que fica em frente à Prefeitura Municipal e celebra a hospitalidade.
Coca Viscardi nasceu em Campinas. Veio para Valinhos em 2000, quando a família se mudou para a cidade para que Coca pudesse descansar um pouco. Faleceu em março de 2018, aos 78 anos, depois de uma vida dedicada a amenizar a dor dos doentes. Seu título foi concedido em 2017 por iniciativa do vereador Kiko Beloni. Em 2013, Coca ganhou também a medalha Sarah Kubitschek, concedida pela Câmara Municipal como homenagem a mulheres ou entidades que se destacarem na luta pelos direitos da mulher, com relevantes serviços prestados à sociedade.
Em Valinhos, Coca arrecadava dinheiro, notas fiscais e alimentos para a Santa Casa. Os recursos davam conta de quase toda a demanda da cozinha do hospital. O trabalho começou em 2002, quando se mudou para a cidade junto com seu marido Durval e os três filhos.
Coca começou a trajetória aos 17 anos, quando ingressou como voluntária no Hospital do Câncer, em São Paulo. Durante sete anos, coordenou a equipe de 1500 voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Buscou doações junto a empresas como a General Motors e McDonald’s. Em sua trajetória, recebeu inúmeros troféus e até um diploma emérito do Papa João Paulo II.
