Vereadores aprovam uso de tecnologia para realização de sessões virtuais

Inovação é a primeira de uma série de medidas tecnológicas que estão sendo implantadas na Câmara

#PraCegoVer: Foto mostra o plenário da Câmara, com os vereadores sentados em seus lugares. Ao fundo, projetado na parede, está a imagem que está sendo transmitida na TV Câmara.

  

Os vereadores aprovaram por unanimidade na sessão desta terça-feira (2) o uso da tecnologia para a realização de sessões virtuais na Câmara de Valinhos. A medida, inédita no Legislativo, foi viabilizada pela nova Mesa Diretora para garantir a segurança dos parlamentares e dos servidores, além de dar celeridade aos processos, tornando as sessões mais ágeis e ajudando no enfrentamento da Covid-19. Com as sessões virtuais, será possível reunir os vereadores com mais frequência para discussão de assuntos que impactam diretamente a vida da população. A primeira sessão remota será na terça-feira que vem, dia 9, às 19h. A duração das reuniões será de até 3 horas.

 

O presidente da Câmara, vereador Franklin (PSDB), destacou que a viabilização das sessões virtuais é um pedido antigo dos parlamentares que vem desde o início da pandemia, em março do ano passado, e que praticamente não teve custo. “É um desafio que a pandemia nos impôs e que, em nome da saúde pública, precisamos enfrentar. Desde que assumi da presidência, em janeiro deste ano, assumi esse compromisso, e iniciei as tratativas para atender a essa necessidade. A Câmara dará todo o apoio aos parlamentares, com equipamentos, treinamentos e confecção de um manual para uso da nova ferramenta”, explicou.

 

Em discurso, o vereador Mayr (Podemos) disse que a medida foi acertada porque evita uma futura paralisação da Câmara Municipal. “Se a Câmara estiver aparelhada [preparada para as sessões online], vai facilitar a nossa vida e de todo cidadão. Aqui se decide muita coisa: recursos financeiros, projetos de lei, benefícios à população. Essa decisão é muito importante (...) A Câmara tem que acompanhar a evolução do tempo. Não podemos ficar para trás”, discursou.

 

O vereador Roberson Salame (PSDB) lembrou que o pedido para as sessões remotas vem desde o ano passado e elogiou a iniciativa da presidência da Casa. “Isso já devia ter acontecido lá atrás, porque a maioria sempre cobrou. O senhor [presidente Franklin] tomou a frente, teve responsabilidade e resolveu”, disse.

 

O vereador Alécio Cau (PDT) disse que também foi um defensor da medida e que os trabalhos continuarão de forma séria e responsável. “A população pode ter certeza de que esta Casa continuará exercendo o papel dela com toda segurança e tecnologia disponível”, afirmou.

 

O vereador Marcelo Yoshida (PT) ressaltou que com a ferramenta de videoconferência, a Câmara abre a possibilidade para mais discussões, eventos e audiências em ambiente virtual, ampliando o exercício da cidadania. “A gente vai conseguir aproveitar essa ferramenta da melhor maneira possível”, pontuou.

 

 

Inovações no processo legislativo

 

As sessões remotas fazem parte de um amplo projeto de modernização que está sendo implantado na Câmara. Já estão sendo estudadas a viabilidade de digitalização de todos os processos legislativos e administrativos da Casa e a assinatura digital dos vereadores nas proposituras. Nas últimas semanas, o presidente Franklin tem se reunido com servidores para discutir ações e cobrar formas para se tornar o trabalho da Câmara mais eficiente, ágil e prático.

 

O vereador André Amaral (PSD) elogiou a movimentação da Câmara na adoção de novas tecnologias. “Esta Legislatura ficará marcada como a que participou do processo de transformação digital dentro do Poder Legislativo”.

 

O vereador Gabriel Bueno (MDB) também se mostrou favorável ao uso de tecnologias. “A tecnologia está aí para nos favorecer (...) Acredito que vai contribuir muito para as nossas atividades legislativas”, concluiu.

 

Os vereadores César Rocha (DC), Simone Bellini (Republicanos), Fábio Damasceno (Republicanos), Henrique Conti (PTB) e Edinho Garcia (PTB) também discursaram parabenizando a Casa pelas inovações.