CPI dos Radares tem prazo prorrogado por mais 90 dias

#PraCegoVer: Foto mostra equipamentos de fiscalização eletrônica (radares) instalado em uma via pública.

 

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga possíveis irregularidades nos serviços de gestão e fiscalização do trânsito de Valinhos, por meio de radares, teve o prazo prorrogado por mais 90 dias. O pedido foi feito pelo presidente da comissão, vereador Kiko Beloni (Pode), em razão da atual situação de pandemia da Covid-19, já que o funcionamento de apenas alguns serviços prejudica o andamento dos trabalhos.

 

No documento que embasou o pedido da CPI dos Radares, os vereadores alegam que há suspeitas de que na cidade haveria uma “indústria da multa”.

 

A investigação ocorreu após reportagem veiculada na Rádio Bandeirantes, em que um funcionário da empresa Cobrasin, contratada pela Prefeitura para fazer o processamento das multas e dos recursos apresentados, denunciou um possível conluio entre empresas de radares e prefeituras com o objetivo de aumentar a arrecadação. 

 

“As suspeitas se elevam quando se verifica o aumento de pontos de fiscalização no município em ralação aos contratos desse tipo firmados no passado, bem como a alteração de locais onde já havia estrutura para instalação dos equipamentos, sob o pretexto de não serem rentáveis à Prefeitura”, justificam os vereadores.

 

A CPI é composta por 11 membros: Israel Scupenaro (MDB), Giba (PDT), André Amaral (PSD), Franklin (PSDB), Rodrigo Toloi (DEM), Mônica Morandi (MDB), Edson Secafim (PTB), Mauro Penido (Cidadania), César Rocha (DC) e pelos vereadores Kiko Beloni (Pode), que é o presidente, e Henrique Conti (PTB), que é o relator.